Uma mulher de 68 anos recebeu uma carta dizendo que ela tinha direito a receber R$ 79, 7 mil proveniente de um fundo de previdência privada. A aposentada Marielza Borges Braga de Oliveira desconfiou da proposta ao ligar para o número que constava no documento e descobrir que precisava depositar R$ 8,6 mil para ter acesso ao benefício. A Polícia Civil diz que esse tipo de golpe é muito comum nesta época do ano.

Ela desconfiou porque nunca teve previdência privada. O documento tinha brasão da República e o nome de uma assessoria jurídica. Tudo aparentemente dentro da legalidade.

Mesmo desconfiada, ela ligou nos contatos que havia no documento. A carta pedia que ela ligasse para tratar de despesas judiciais. Foi quando a atendente informou que, para ter acesso ao suposto benefício, ela teria que fazer o depósito antes. A atendente também chegou a explicar como seria feito o pagamento do benefício a ela.

“Pelo Fórum o prazo é de 12 a 36 meses. Via banco a senhora toma posse do valor no mesmo dia”, disse a mulher.

A idosa contratou um seguro de vida, que já alertou a ela para tomar cuidado e não cair em golpes. Prevenida, ela não foi enganada e nem pretende registrar ocorrência do caso, mas resolveu tornar a situação pública para que outras pessoas não sejam enganadas.

Adjunto da Delegacia do Consumidor (Decon), o delegado Rodrigo Godinho afirmou que este tipo de golpe é bastante comum, principalmente, na época de final de ano. O delegado  afirmou ainda que é preciso ficar atento e não se deixar levar por propostas muito vantajosas, nem pela criatividade dos golpistas, que inventam novas formas para enganar as pessoas.

“Evitar de agir por impulso. Sempre que chegar uma oferta fora do padrão normal, para, pensa, liga na delegacia”, orienta.

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